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CONHEÇA O NOSSO CATÁLOGO DE AUDIOLIVROS
apresentaremos nesta seção os autores(as) e suas obras no formato de audiolivros que integram a editora estação povoar.
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Atrás dos muros, uma flor
Cissa Lourenço
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“São tantas histórias que não cabem em mim”.
É com esse prefácio que mergulharemos nas vivências e nas narrativas de inúmeras mulheres da Penitenciária Feminina da Capital. Em formato poético, é trazida uma confluência de realidades que, de maneira muito sutil, toca em temas delicados e profundos, como estupro, suicídio, desavenças familiares e conflitos existenciais.
Uma artesania literária que entre respiros e causos nos chama para um lugar de empatia e humanidade.
Como poeta, além de participar de diversas antologias, em 2021 lançou seu primeiro livro solo “Atrás dos Muros, Uma Flor”. Agora em 2022 está dirigindo o espetáculo “Somos Todas Carolinas”, dentro da Penitenciária Feminina da Capital.
Gênesis
Emerson Alcalde
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Ah... a voz oprimida, aquela que se recusam a escutar, que é distorcida pela mídia e negligenciada pelo governo. Em Gênesis, o poeta Emerson Alcalde oferece um convite ao seu ouvinte para parar e escutar essas vozes, por meio de poemas que falam, gritam e sussurram. A importância do sentir não pode ser mensurada, afinal o sujeito está aberto a transformações através dos ecos que as palavras provocam nele.
Emerson é um revolucionário romântico que quer mudar o mundo através da poesia e é no decorrer desta obra que ele se firma na batalha em prol dos marginalizados.
Já se apresentou na Venezuela, Argentina, Caribe, Canadá, México e França. Vice-campeão da Copa do Mundo de Slam de Paris. É patrono da AEL (academia estudantil de letras) da EMEF Dr. José Augusto Cesar Salgado.
Daniel Carvalho
Amanhã sonhei que uma peste invadia a casa
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Daniel Carvalho nos convida a adentrar em seu espaço particular, um mundo intimista que nos permite amar e sentir como o poeta. Nele encontramos um sentimento que todos sentem durante o isolamento: uma súplica pela compreensão de um mundo que não nos quer.
É sensível a urgência do eu lírico em esvaziar seu interior, que é representado fisicamente por uma casa que se deixa existir.
Combinando a apreensão do eu sentimental e das experiências sensoriais, a obra é um ato terapêutico que nos une pela empatia do que também vivemos.
Pilares: raízes espelhadas
Jessica Marcele (coautoria Jaqueline Alves Pinto)
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Para sentir Pilares: Raízes Espelhadas é preciso colocar os pés no chão, é preciso sentir a terra que caminhamos com o peso nas costas de um trabalhador braçal.
Os poemas não são leves, longe disso, eles carregam as feridas de muita gente num lugar só e a gente compartilha dessa angústia do ser periférico e marginalizado.
E sua harmonia poética está no trabalho impecável de saber administrar a realidade com versos de uma lírica não convencional, feita para gerar incômodo e levar o leitor para junto, como parte daquela luta também.
Transcrevendo a Marginalidade
Jéssica Campos
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Entre poemas sobre amor próprio, autossabotagem, opressão, militância e corrupção, está o livro Transcrevendo a Marginalidade, que se cumpre no papel de um manifesto preto, vai além da busca pela justiça, e se encontra no âmago do ser.
Sua distribuição poética por todo o livro vai declinando o leitor do exterior para o interior, fazendo um movimento cíclico junto a voz da autora que tonifica cada palavra e nos envolve na sua luta.
A luta do negro periférico, injustiçado e menosprezado pela sociedade, que revela a periferia como local de resistência, força e expressão cultural.
Felicidade brasileira
Márcio Ricardo
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Felicidade brasileira pode ser definido em três palavras: escrita, cotidiano e sentimento:
A escrita é pelos dilemas e dificuldades de se escrever tão bem retratados em alguns poemas.
O cotidiano é junção de elementos únicos do dia a dia para falar sobre a vida e sobre as questões da sociedade através de um novo prisma.
O sentimento é porque todas as frases ali registradas refletem ora o existir, ora as lembranças.
Com a criatividade, o olhar sutil para a rotina e a vontade de mudança, Márcio promove a tal da felicidade brasileira.
Mania
Mariana Felix
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Mania fala sobre medo, frustração e nostalgia, mas também de libertação, sensualidade e empoderamento. Com poemas sagazes, rimas poderosas e grandes referências, Mariana Felix dá voz à realidade de tantas mulheres pretas.
Alternando a abordagem em sua poesia, ora acolhedora e sensível, ora cortante e brutal, a autora se apropria da escrita para compartilhar suas impressões sobre o mundo que a cerca, a fim de desafiar o leitor a revisitar e a questionar os valores ditos como certos.
AfroFênix
Tawane Theodoro
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Das cinzas, Tawane Theodoro reaviva com sua poesia o fogo da realeza preta e reacende o valor da mulher favelada. Através de sua poderosa honestidade, denuncia a contradição na forma como a sociedade discrimina a cultura periférica, ao mesmo tempo em que usurpa a sua estética e apaga os seus significados.
Afrofênix enaltece a liberdade, derrubando preconceitos e lugares-comuns, enquanto luta para abrir os caminhos negados pela sociedade machista e racista. Os versos trazem a nítida visão das grades sociais que aprisionam a periferia — grades que a poeta pretende romper, não com violência, mas com arte.
Teoria Quebrada
Rogério (Afroluffy)
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Teoria Quebrada é uma obra que apresenta a periferia ao mundo, trazendo uma forte descrição do cotidiano das pessoas que lá habitam. Rogério Gonçalves traz em seus versos a parte exterior e interior, mostrando que as periferias vão além de um estereótipo de pobreza e miséria.
Por meio de rimas e diversas referências, o autor constrói suas poesias que levam o leitor a refletir sobre as críticas sociais e políticas por ele declamadas, abrindo espaço também para a diversidade e para o amor.
Exaltando suas qualidades e pontuando duramente seus defeitos, incentiva o leitor a desenvolver sua consciência e a ouvir vozes há muito tempo caladas.
Resquícios da Quarentena
Nicole Amaral
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Resquícios de Quarentena é um manifesto de coragem em meio às incertezas. Nicole Amaral expõe sua relação de confiança com a poesia. Na declamação, expressa com destreza uma firme vulnerabilidade, demarcando, na voz e nas rimas, os vestígios de uma subjetividade quase cética, mas ainda enérgica. Assim, sua literatura trava diálogos íntimos que não dispensam a ação mesmo diante das desilusões.
Esta obra é um retrato pessoal e crítico do mundo em que vivemos, uma produção única, por ser capaz de abraçar, com naturalidade, as contradições e as dúvidas.
Se eu tivesse meu próprio dicionário
Nivaldo Brito
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Quem pode delimitar o sentido de uma palavra se os sujeitos, envolvidos na abstração da vida, as interpretam do seu modo, a partir do seu olhar?
O indivíduo carrega o peso da subjetividade. O seu mundo carregado de simbolismo impossibilita as demarcações de uma sociedade que se crê racional.
Se Eu Tivesse Meu Próprio Dicionário respeita a natureza da palavra, apresenta as nuances dos seus significados, navega pelos mares do imprevisto e do que não pode ser classificado. É uma tentativa de expor o infinito que cada um carrega em si. Afinal, o que é a palavra se não o pedágio que as pessoas pagam, tentando chegar até as outras?
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Conheça o nosso catálogo de E-PUBS
apresentaremos nesta seção os autores(as) e suas obras no formato de e-pubs que integram a editora estação povoar.
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Os Nove Pentes d'África
Cidinha da Silva
Vô Francisco gosta de contar e esculpir histórias. É o passado fortalecendo o presente. E que presente. Nove, pra ser mais exato. É a materialização de seu afeto e a compreensão da beleza de ser quem se é, sua liberdade, estrutura, resistência, moldura e alma.
Os Nove Pentes d’África narra a grandeza da sutileza cotidiana, da memória, da ancestralidade e do construir, cuidadosamente, a fortaleza e sabedoria de viver em si mesmo.
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Maria do Povo
Dinha
Com um ano de vida, Dinha foi trazida a São Paulo por sua família, após deixarem Milagres, no Ceará, em busca de "um lugar onde pudessem comer três vezes ao dia". Não trouxe a lembrança da viagem, mas carrega consigo uma memória diferente, coletiva e visceral.
Maria do Povo reconcilia essa memória, expressada na força ancestral familiar, com um relato íntimo da própria vida e do cotidiano que observa na vizinhança, na cidade e no entorno.
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Úrsula
Maria Firmina dos Reis
O livro Úrsula traz uma premissa simples, pois conta a história de uma jovem que descobre o amor e precisa lidar com as consequências em sua vida. Contudo, ele também trabalha com maestria diversos pontos de vista que se interligam por uma teia de relacionamentos. De modo algum este é um romance previsível, pois faz menção à questão da mulher e da escravidão justamente em meio a uma sociedade machista e escravista. Assim, a partir de um superficial plano de romance, a autora faz uma denúncia profunda e leva o leitor a refletir sobre a sociedade que ainda vivemos.
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Sagrado Sopro
Raquel Almeida
A obra de Raquel Almeida traz traços da individualidade da autora que se conectam com o coletivo. Temas como o amor, o afeto, o desejo, o feminino, o sagrado e a ancestralidade ganham destaque.
A cada poesia nos aproximamos mais de seu íntimo, conhecendo seus medos, alegrias, desejos e lutas. Sagrado Sopro – do solo que renasço é um livro que celebra a vida, mesmo com todas as suas dificuldades.
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De Zacimbas a Suelys
(antologia Afro-Tons)
Em cada verso chorado, cada conto derramado, cada traço colorido, perspectivas ora limitam-se a nos mostrar doçura de mulher ora ecoam berros desesperados de dor e vontade de abalar todas as estruturas que insistem em silenciar e objetivar corpos e devires.
De Zacimbas a Suelys nos contam trajetórias de existências e caminhares de mulheres fortes, movidas pela paixão de ser e pertencer, de irromper movimentos de união, consciência, inquietudes.
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Punhais e bolinhos de chuva
Evania Vieira
A obra discorre sobre o ser, o viver e o existir com base na experiência autobiográfica da autora Evania Vieira em seus dois mundos distintos: São Paulo e Pernambuco.
Em Punhais e Bolinhos de Chuva, a escritora busca explorar e desenhar por meio de palavras a sua vivência como mulher negra e periférica. Através da combinação de poesias e de prosas, sua obra é uma experiência muito íntima e universal e também se trata de uma emocionante jornada na qual o leitor pode se debruçar sobre a sensibilidade da vida.
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Luz e Breu
Oswaldo de Camargo
Nesta obra, o autor faz um resgate da memória para expor tanto a diáspora negra quanto dilemas da realidade brasileira, todos relacionados à discriminação racial no país.
O nome Luz e Breu faz jus ao seu pressuposto de significância e traz o leitor para dentro deste movimento contínuo, recheado de pormenores, no qual constantemente mergulhamos na escuridão para compreender as críticas expostas.
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Se eu tivesse meu próprio dicionário
Nivaldo Brito
Composto por interpretações e significados únicos, Se Eu Tivesse Meu Próprio Dicionário apela para nosso lado sensorial e subjetivo ao apresentar novas percepções sobre a realidade que nos rodeia.
Se por um lado o livro faz ressurgir aquela imaginação já perdida da infância, por outro não hesita em trazer observações mais afiadas e sinceras em revelar a poesia que, com o tempo, desaprendemos a enxergar.
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Encontro dos diferentes
Varneci Nascimento
Encontro dos Diferentes é uma cativante obra onde Tritídio, Circídio e Quatrídio demonstram gentilmente como o carinho e respeito podem fazer a diferença. Entre os diferentes. Entre os iguais. Entre a possibilidade de aprender com outro e de ensinar também.
Para somar, a obra conta com belíssimas ilustrações do xilogravurista Valdério Costa, desenhos que expressam cuidadosamente a imaginação e o sentimento da história dos três amigos.
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Cordel de A a Z
Varneci Nascimento
Cordel de A a Z é a representação lúdica de uma manifestação literária tradicional: o cordel brasileiro.
Como o próprio nome da obra sugere, em um divertido abecedário poético o eu-lírico discorre sobre a língua, a literatura e o próprio fazer poético do cordel: a sua história, a sua formação, as suas origens, sua estilística e sua influência enquanto gênero literário.
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Crônicas de um peladeiro
Michel Yakini-Iman
Crônicas de um peladeiro faz um laço entre o passado e a contemporaneidade futebolística. Taticamente, te leva a mergulhar no universo do futebol de várzea a campeonatos memoráveis.
É pessoal em uma sincera declaração afetuosa do significado dos jogos em sua vida. É crítico. Se agarra nos rabiscos das entrelinhas do futebol. Cutuca habilidosamente a ferida do futebol, e não só dos pênaltis perdidos em narrativas históricas, mas das controvérsias, conveniências, questões raciais, de gênero, classe e sexualidade.
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A princesa Mahin
Fábio Mandingo
O jovem Sankara não se interessava pelas histórias contadas por seus pais, ambos sempre lutaram pelas injustiças contra as minorias e o resgate da memória do povo africano. Até que um dia, em uma excursão de escola ele se transporta através do tempo para o Quilombo dos Urubus e enfrenta desafios reais que seus antepassados viveram.
O livro mescla o real e a fantasia em um mesmo panorama para trazer histórias importantes de luta juntamente com ensinamentos sobre ancestralidade negra. Ler A Princesa Mahin é também adquirir aprendizado sobre nossos reais antepassados.
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Primeiros Contos
Lima Barreto
O livro Primeiros Contos se desenvolve a partir de enlaces relacionais entre pessoas e lugares, sem perder o teor satírico e humorístico que Lima Barreto tinha como principal característica.
A diversidade de temas entre os contos não tira a homogeneidade da obra, que aborda sobre relacionamentos e também assuntos sobre vida profissional. Os contos usam da ironia como base para criar a comicidade dos textos e levar o leitor para o ponto máximo das pequenas narrativas com uma sensação de dever cumprido.
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Poesia Reunida
Paulo Colina
O autor, Paulo Colina, mede, organiza e sistematiza as palavras de maneira impecável para fazer poemas intensos e marcantes. É um material seletivo, sem sobras e sem vãos, assim como o horário de pico, para uma escrita dramática e confessional.
É um autor que soube colocar sua voz negra com tamanha intensidade em um período de repressão e violência: Paulo viveu a ditadura e nós sentimos o traço dessa luta politizada, protestante. É um material valioso, que traz a matéria lapidada das obras de Colina, e atual, no qual podemos reconhecer diversos aspectos na nossa sociedade contemporânea.
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